sábado, 16 de março de 2013

Algo Como: Esquecer





Chegou aquele momento,
Estou estagnada nesse mesmo momento
O momento de memorias passadas, que assombram meu presente e impedem meu futuro
Essas memorias rondam minha mente, perturbando e torturando-me.
Fazendo-me acreditar em como é difícil ir adiante
Como situações corriqueiras são perturbadoramente mais assustadoras do que as situações que eu antes julgava difíceis e complicadas
É engraçado pensar que algo que no passado não me preocupava, poderia causar tanto impacto para a eu do agora.
Acho que quando dizem que suas ações irão impactar no seu futuro, não poderiam estar mais corretos.
Mas acho que esqueceram de dizer que não são suas ações em momentos críticos que mais contam no futuro, a constância de ações tem mais valor do que ações sazonais, pois são elas que te definem.
E momentos que você se deixou levar por influencias de sua felicidade ou liberdade fazem toda diferença quando se olha de outra perspectiva.
Ninguém te conhece como você conhece a si mesmo, mas se você não se conhecer a finco, então o que irá fazer quando suas memorias o atormentarem?
São elas que fazem quem você é?
É isso que você quer ser? Memorias passadas? Memorias nem tão confiáveis como os momentos antes vivenciados?
No que confiar, quando a palavra confiança nem sequer deveria ter sido criada?
Não quero mais ter que pensar em como eu era, sendo que eu nunca fui tão eu mesma como agora.  E eu sei que mais pra frente eu irei pensar a mesma coisa, não sou mais quem fui e não serei novamente quem estou sendo agora.
Não estou estável, e acho que nunca estarei.
Se eu sei disso, provavelmente eu me conheça mais do que imagino, mas se é assim por que meu adorado cérebro insiste em me atormentar com o passado? Com memorias que seriam muito bem recebidas num esquecimento perpetuo.
Essas memorias de coisas que marcaram-me sem meu consentimento estão me fazendo perder tempo pensando em como fui tão tola a ponto de errar de variadas maneiras.
Queria fazer tudo diferente, mas sei que se tivesse a oportunidade não o faria, pois quero que o rumo das coisas sigam como devem seguir.
No fundo, essas memorias não são importantes a ponto de massacrar-me, estão mais para um apêndice  não estão ajudando, só estão lá, porém podem causar dor em algum momento, mas diferentemente do apêndice eu não poderei retirar-las, só aprender a enterrar elas nas profundezas da minha mente
e é isso que eu quero, enterra-las para nunca mais tê-las que encarar.

E nesse momento que me encontro surge a duvida nevrálgica:

Como ?