sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ilusões, Sonhos e Desejos.


E são naqueles momentos de solidão
Que você começa usar a imaginação
Criando ilusões, esperando o momento certo
Para fechar os olhos e vivenciá-las
De uma maneira que não seria possível fazer na realidade
E por mais que digam que ilusões, são ilusões por não existirem
Eu me pergunto por quê.
 Se eu posso imaginá-las, se elas vivem e dançam em minha mente,
Mesmo assim elas não existem?
Como algo que está dentro de você, que está tão enraizado em sua mente
 Pode não existir?
Algo que não é apenas sobressalente, mas sim uma parte de cada fibra do seu ser
É como uma tesoura, se não tiver o parafuso que segura as lâminas, como ela se manterá firme e eficaz?
Ilusões...
Para mim, agem como o elo que une a realidade e o mundo da imaginação.
É uma mistura dos dois.
Onde pegamos nossa realidade e a encaixamos nos nossos sonhos.
Num lugar que não vivemos na realidade e se for possível seguimos nossos sonhos,
 Pois eles só podem ser concretizados se nossa realidade nos permita tal feito.
Não, é apenas um lugar que vivemos sempre nossos sonhos,
 E nossa realidade que tem que se adaptar a nossos soberanos desejos.
Então se sonhos existem, por que as ilusões devem ficar fora disso?
No fim ambos não são tudo o que mais desejamos?
Penso que embora sutil, a diferença é perceptível por demasiado
Os sonhos você tem toda convicção de que é algo desejável
A ilusão não.
 É algo que aparece bem no fundo da sua mente
Que como que de uma ampulheta grãozinhos de areia vão caindo um por um.
Como se não tivessem fim, como as águas do oceano.
E os grãos que já caíram vão formando um montinho,
Esse montinho vai crescendo tímido,
 Pois afinal sua estrutura é tão frágil e pequenina, que prendemos o ar com medo dela se dispersar
E chega um ponto em que você não presta mais atenção nos grãos que caem, e em quantos faltam pra cair
Mas sim, no montinho que começa a surgir
Se juntarmos nossas ilusões, elas se tornaram um montinho
E esse montinho se tornara um sonho nosso
São muitas ilusões até conseguirmos ver que criamos um sonho.
E esse sonho nunca para de crescer,
 Porque nossas ampulhetas nunca param de derramar suas ilusões.


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