sábado, 1 de março de 2014

Tudo carece


Não fui eu certo?
Que causei tudo isso
Não sou eu não é?
Que criou tudo nisso
Uma palavra, uma desgraça
Algumas pessoas nascem com drama nas veias
Algumas pessoas levam tudo para cama
Em alguns momentos tudo é esquecido
Para depois ser reerguido
Um rugido
e então, tudo é ouvido
Um ruído
para então, nada ser dito
As pessoas fogem
pensam demais,
se preocupam em demasia,
causam reboliços
para então o que?
Morrer ou causar desgraça a alguém
Tudo carece de sentido
o nada carece de significância
quando o tudo toma seu lugar ao palco
o som é alto
ninguém o escuta
você não se ouve,
não está ai, você não está aqui
Está próximo ás ameias,
próximo a brisa do mar
são tantas ceias
que não sabe o que virá
amar?
é isso o que esperar?
ser amado, para então se largar?
e isso é tudo?
amar e se largar no mundo
a merce da rotação
Ainda penso no sentido para tão,
quaisquer servirão
Então espero, por não ser eu
por não ter sido minha ação
Que gerou tamanha distração.


2 comentários:

  1. Reitero que relacionamentos não devem ser tratados de forma unilateral. O que deveria ser um dialogo não pode se transformar em um monologo.

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  2. As vezes estamos tão introspectivos em nós mesmos que nem percebemos que nos fechamos a um dialogo, que na verdade nós que escolhemos o monologo.

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